segunda-feira, 2 de novembro de 2009

[SFPLS - 90 anos de história] Grupo Coral do Samouco no Convento de Mafra dia 12 de Dezembro

Inserido na extensa programação que a Direcção da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense divulgará dentro em breve para a comemoração dos 90 anos desta instituição durante todo o mês de Dezembro, o serviço http://bandadosamouco.blogspot.com/ avança desde já com a notícia de que o seu Grupo Coral apresentar-se-á em concerto na Basílica do Convento de Mafra no próximo Sábado dia 12 de Dezembro pelas 21:30 Horas.

(Oportunamente, mais detalhes sobre todos os espectáculos serão fornecidos aqui, no serviço online desta instituição)

Breve Historial
Palácio e Convento de Mafra:

Mandado construir por D. João V, o Real Convento de Mafra é o mais importante monumento do barroco português. O conjunto arquitectónico desenvolve-se simetricamente a partir de um eixo central, a basílica, ponto principal de uma longa fachada ladeada por dois torreões, localizando-se na sua zona posterior o recinto conventual da Ordem de São Francisco da Província da Arrábida. A direcção da obra coube a João Frederico Ludovice, ourives alemão, com formação de arquitectura em Itália, que adoptou um modelo barroco classicizante, inspirado na Roma papal, e de influência berniniana, onde não faltam igualmente elementos borrominianos, nomeadamente nas torres, e algumas influências germânicas. As obras iniciaram-se em 1717, ano do lançamento da primeira pedra, e a 22 de Outubro de 1730, dia do 41º aniversário do rei, procedeu-se à sagração da basílica.

O Palácio-Convento possui uma das mais importantes bibliotecas portuguesas, constituída por cerca de 40 000 livros, e numerosas obras artísticas encomendadas pelo monarca no país, em França, Flandres (de onde procedem os dois carrilhões de 92 sinos) e Itália. Inácio de Oliveira Bernardes, Masucci, Giaquinto, Lironi ou Ludovisi são alguns dos artistas que participaram nesta empreitada joanina, e durante o reinado de D. José criou-se mesmo a Escola de Escultura de Mafra, dirigida pelo italiano Alessandro Giusti, e por onde passou Machado de Castro.

No reinado de D. João VI o Palácio foi habitado durante todo o ano de 1807, antes da partida da corte para o Brasil, e a ele se deve a renovação decorativa de algumas das salas mais importantes, cujos projectos foram entregues a homens como Cyrillo Wolkmar Machado, Domingos Sequeira ou Vieira Lusitano. A maior parte do tempo, todavia, o Palácio-Convento foi visitado apenas esporadicamente e o mesmo se passou depois de regressada a corte a Portugal. Daqui partiu para o exílio o último rei português, D. Manuel II, a 5 de Outubro de 1910, depois de proclamada a República.

Fonte: IPPAR - Instituto Português do Património Arquitectónico

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