Interpretado em 1ª Audição pelaBanda do Samouco no 3º Aniversário da Reinauguração do Campo Pequeno14 Maio 09 Crónica Taurina com Fotos de Pedro Batalha e Vídeo disponível aqui
Agenda 2010 do Grupo Coral SFPLS
20 Junho 2010 - Concerto de Encerramento de Época na S.F.P.L.S. (convidados: Projecto Saxion) De Outubro a Dezembro - Vários concertos no Samouco, Évora, Setúbal, entre outros pontos do país (Datas brevemente disponíveis) AGENDA 2009: - 8 de Maio - Encontro de Coros na igreja Matriz do Montijo - 24 de Maio - Sines - Encontro de Coros Coral Atlântico - 1 Dezembro - Missa de Aniversário da SFPLS na Igreja do Samouco; - 8 Dezembro - 2º Aniversário do Grupo Coral da SFPLS; - 12 Dezembro - Grupo Coral do Samouco na Basílica do Convento de Mafra; - 19 Dezembro 2010 - Grupo Coral do Samouco na Igreja Matriz de Alcochete; - 20 Dezembro 2010 - Grupo Coral e Banda do Samouco - Concerto Conjunto de Natal
- Abril de 2007 - Criação canal BandadoSamouco no Youtube; - Julho de 2007 - 20.000 visionamentos; - Setembro de 2007 - 50.000 visionamentos; - Novembro de 2007 - 100.000 visionamentos; - Abril de 2008 - 250.000 visionamentos; - Julho de 2008 - 400.000 visionamentos; - Sábado, 30 de Agosto de 2008 - 500.000 visionamentos:
Actualmente com perto de 20 horas de filme em cerca de 200 vídeos online, a interacção que se tem criado em redor dos vídeos apresentados no canal gerou até à data 319 comentários provenientes de 25 países em 8 línguas distintas. De notar o Youtube é o serviço de vídeo mais popular em todo o mundo, de fácil utilização e configurável em 19 línguas.
O canal BandadoSamouco no Youtube é sem margem para dúvidas o canal internacional da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense: É neste momento inegável a visibilidade que este canal proporciona a esta colectividade, à vila do Samouco, ao concelho de Alcochete, a todo o distrito de Setúbal, a múltiplas cidades espalhadas de norte a sul e acima de tudo ao nosso país: Portugal.
Numa iniciativa levada a cabo pela Junta de Freguesia do Samouco e organizada pela Comissão de Festas local, muitos foram os que escolheram no seu serão de sexta-feira ver e ouvir a formação samouquense na Praça Movimento das Forças Armadas.
Sob orientação do Maestro Sérgio Oliveira, a Banda do Samouco interpretou repertório variado, com destaque para pasodobles de concerto e de toureio, de entre o extenso e renovado repertório que esta formação possui neste estilo musical. Algumas actuações a solo abrilhantaram de forma ímpar este espectáculo.
Este concerto antecede a deslocação desta formação até Espanha, mais propriamente à cidade de Ayamonte por ocasião das "Fiestas de las Angustias", onde a Banda do Samouco actuará em diversos acontecimentos já a partir do próximo dia 4 e durante 6 dias consecutivos. O serviço informativo http://bandadosamouco.blogspot.com terá vários elementos de uma vasta equipa em permanência em território andaluz a partir de meados da próxima semana para trazer até si tudo o que importa, numa cobertura que certamente o irá surpreender.
Apresentamos em seguida alguns momentos registados neste concerto:
Na corrida que assinalou o 102º aniversário do Sporting Clube de Portugal, o público afluiu em força à monumental lisboeta para presenciar à anunciada "apoteose de bandarilhas", com os cavaleiros Joaquim Bastinhas e Luís Rouxinol acompanhados pelos matadores Luís Procuna e António Ferreira. Três dos sete toiros da ganadaria de Manuel da Veiga foram pegados pelos Amadores de Alcochete. A Banda do Samouco animou musicalmente este serão tauromáquico.
No primeiro da noite, Joaquim Bastinhas defrontou um toiro algo distraído nas tábuas, com o cavaleiro a ter que aplicar labor para conseguir levar com êxito o seu intento na arena. O cavaleiro de Elvas executou uma lide em crescendo - razoável nos compridos e melhor nos curtos - completando a sua actuação a solo com o tradicional par de bandarilhas à Bastinhas bem executado a aquecer o ambiente em praça.
Luís Rouxinol deparou-se a solo com um toiro desinteressado em arena, tendo começado pela cravagem de uma sequência de compridos razoáveis. Com a sua montada e ao som de “Espanã Cañi” a lide do cavaleiro de Pegões foi de menos a mais acabando em tom de triunfo, muito devido à capacidade do cavalo se aguentar na cara do toiro e de se movimentar em terrenos apertados.
Após ter recebido o toiro à veronica, Luís Procuna cravou no seu primeiro toiro 2 bons pares de bandarilhas, saindo ao kit do seu colega após este ter cravando um bom par, evitando uma saída apertada de Ferreira, perto de tábuas. Na muleta apegou-se do toiro pela direita sendo este o melhor lado, pois pela direita seguia o seu caminho, levando Procuna a efectuar passes templados e vistosos. Já pela esquerda, o toiro derrotou na muleta, não apresentando uma investida tão clara.
António Ferreira apresentou-se no Campo Pequeno recebendo o seu primeiro oponente com veronicas rematando com meias veronicas. Executou o kit por chicuelinas de mãos baixas rematando com uma rebolera. Nas bandarilhas, após uma passagem em falso no primeiro par, cravou dois pares de boa nota sendo o melhor cravado de dentro para fora, recriando-se em seguida na cara do toiro com Procuna, depois de um belo tercio de bandarilhas. Na muleta o toiro apresentou-se cumpridor seguindo o seu caminho, dando ao matador alguns momentos de bom toureio templando a sorte.
A falta de codicia do toiro foi a tónica dominante na lide a duo protagonizada por Bastinhas e Rouxinol. Ainda que com alguns apontamentos interessantes no decorrer desta lide, sobressaiu um toiro mais interessado nas tábuas que nos cavalos que, apesar de ter investido, não transmitiu brilho nem emoção às sortes.
No seu derradeiro toiro, Procuna recebeu-o com veronicas rematando com meias veronicas e reboleras, toureou no kit por tafalleras aquecendo o ambiente. Nas bandarilhas cravou 3 pares de boa colocação, sendo que no segundo executou um cambio e cravou a pés juntos na passagem do toiro, o terceiro par foi cravado de fora para dentro de tábuas em terrenos já apertados. Na muleta executou alguns derechazos rematados com passes de peito. Pela esquerda as condições do toiro pioraram, num toiro que veio de mais a menos, chegando a faena de muleta cansado e com meias investidas, relutante em investir, pedindo muito esforço do matador para conseguir uma investida na muleta.
No último da noite, Ferreira recebeu o toiro à veronica executando alguns passes de boa nota. Nas bandarilhas cravou pares de grande cotação. Na muleta embora o toiro saísse solto nos primeiros muletazos foi um toiro que tinha “som”, voluntarioso, seguia o seu caminho sem derrotar, ao que Ferreira soube aproveitar templando, quer os passes pela direira quer pela esquerda, tendo conseguido obter uma boa faena a este exemplar da ganaderia de Manuel Veiga.
A respeito da forcadagem, os Forcados Amadores de Alcochete asseguraram as 3 pegas da noite ao 1º intento por Carlos Filipe, ao 2º intento por Rui Batista e à 1ª tentativa por Vasco Pinto - Cabo do Grupo - numa noite sem grandes sobressaltos para a formação alcochetense.
Com boa apresentação, saíram à arena 7 Toiros de Manuel Veiga que no geral cumpriram, à excepção do 5º e 6º toiros lidados pelo duo de cavaleiros e no 2º toiro de Luís Procuna respectivamente.
Acerca da Banda do Samouco, apresentamos aqui vários excertos de pasodobles executados esta noite:
Em finais dos anos 70 chegavam ao Samouco relatos dos grandiosos festejos que em Espanha se realizavam em honra de Nossa Senhora das Angustias, pelo Ayuntamiento de Ayamonte. No ano de 1977 a Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense teve a honra de ser convidada para abrilhantar as ditas festas, convite este que não pode ser aceite pelo facto de já existirem compromissos para com outras entidades para as mesmas datas. Com este convite nasce o desejo por parte dos Músicos e da Direcção de que talvez num futuro próximo existisse novamente a oportunidade de a Banda abrilhantar tal grandioso evento em La Puerta de España pois, ademais estas festas realizavam-se em território estrangeiro e surgia assim uma oportunidade de fazer chegar mais além o bom nome da Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense e do Samouco.
A Direcção de então da S.F.P.L.S., embora tivesse declinado o convite para o ano de 1977 por motivos de agenda, prontamente se mostrou disponível para abrilhantar os citados festejos no próximo ano de 1978. Assim começa a surgir uma troca de correspondência entre as partes interessadas e em Abril de 78 é feito um convite pelo Ayuntamento de Ayamonte para que uma comissão representativa da S.F.P.L.S. se desloque a cidade andaluza para troca de impressões e outros acordos referentes à deslocação da banda. Parte então a comissão composta na parte directiva pelo Presidente da S.F.P.L.S. António José Pinho e o Secretário Mário Delgado Sobral, pelo Maestro Francisco Domingos Taneco e ainda pelos membros da Banda de Música Emídio José Carvalho e Alberto Sena Gonçalves, todos em direcção a Ayamonte. Na bagagem levam a vontade e determinação de levar a bom porto a tarefa a que se propunham. Levam ainda um gravador com algumas peças musicais gravadas pela Banda de Música com o intuito de dar a conhecer o reportório que incluía, como não poderia deixar de ser para uma actuação em terras de Espanha, alguns pasodobles que são nesta sinónimo de tradição e aficíon. É recebida a referida comissão pelo Alcaide do Ayuntamento, que dispensa as suas melhores atenções sobre o assunto, finalizando este mesmo a reunião com a colocação de uma máquina de escrever frente ao Secretário da S.F.P.L.S. para que no momento redigir-se o termo de contrato que foi devidamente assinado pelas partes, ficando assim acordada a deslocação da Banda, pelo valor de 290 mil pesetas.
Estava então na hora de voltar a casa e dar conhecimento à população do Samouco e principalmente aos componentes da Banda de Música as boas novas, com estes últimos a ficarem radiantes com a deslocação a efectuar. Apenas se distanciavam alguns meses dos serviços a prestar em Ayamonte, o que representava um curto espaço de tempo para que se tomassem todas as indispensáveis resoluções e preparar a respectiva documentação oficial, respeitante a elementos da Banda e outros que a acompanharam. Foram tantos os assuntos a tratar que o mais leve descuido poderia arruinar toda a obra. São feitos os devidos preparos, escolhe-se repertório para os respectivos concertos, para os actos religiosos e arruadas, pedem-se novas peças de repertório espanhol aqui e acolá, o maestro ensaia, exige, recomenda e tudo vai indo no bom caminho musical. A data aproxima-se, tomam-se notas, dão-se conselhos, apertam-se os ensaios, para que nada falte e tudo corra na melhor ordem, são constantes os cálculos para que as pesetas cheguem para liquidar todas as despesas com músicos, transportes, salvos condutos, e toda a demais logística necessária.
Lista de Músicos e repertório apresentado em Ayamonte no ano de 1978
Assim, a 6 de Setembro de 1978 é dada a ordem de partida ao motorista e põem-se a caminho de Vila Real de Santo António. A bordo seguem músicos, directores, instrumentos, fardamento, cozinheiros, acompanhantes, boa disposição e entusiasmo, e ainda a satisfação de engrandecer a sua música, levando-a a outras terras e a outras gentes. Pelo caminho fazem uma pequena paragem para o almoço afim de não se perder mais tempo, porque já algum tempo tinha sido desperdiçado na partida e no furo que tiveram pelo caminho. A viagem continua, sacode os apetites, estoiram os ditos de espírito (próprio dos portugueses) esfuzia a boa disposição e continua o apetite.
Finalmente Vila Real: cada músico leva o seu instrumento, a sua bagagem, e segue para a alfândega a fim de embarcar e atravessar o Rio Guadiana. A Banda do Samouco executou nessa primeira vez e tal como sempre até hoje o Pasodoble Ayamonte até o barco atracar no cais. O desembarque dá-se com aplausos, olés e entusiasmo dos Ayamontinos que aguardavam a sua chegada. A banda forma e marcha tocando até junto do Ayuntamento a fim de apresentar cumprimentos ás entidades oficiais, executaram-se o Hino Espanhol e o Português, repetindo o mesmo gesto frente ao Consulado Português.
Em Ayamonte foram vários os serviços que se efectuaram, com destaque para o desfile de oferenda de flores à Patrona da Santíssima Virgem das Angustias, o grandioso concerto musical no salão nobre do Circulo Mercantil, a Procissão da Patrona de Ayamonte Santíssima Virgem de las Angustias, o concerto na Cale Cristobal Colón, o concerto no Salão da Sociedade Cultural Casino España, o desfile de Gigantes Y Cabezudos e por fim, as despedidas oficiais, tocando novamente os Hinos Espanhol e Português. Termina assim a colaboração da Banda de Música da S.F.P.L.S. no ano de 1978 em Ayamonte, há 30 anos atrás.
A 11 de Setembro parte de Ayamonte o autocarro em direcção ao Samouco. À chegada a felicidade é grande, tanto por parte da comitiva que se deslocou a Ayamonte como da própria população que esperava entusiasticamente a sua banda. Em seguida, a Banda percorre as principais artérias do Samouco sempre tocando animadamente e com o estalar de foguetes como pano de fundo, seguida por grande parte da população em apoteose.
Chegada da Banda do Samouco à sua terra natal - Momento registado na rua Rui de Sousa Vinagre
Hoje, exactamente 30 anos depois, mais uma vez se repete o mesmo ritual, praticamente imutável desde a primeira vez. Os tempos mudam: mudam músicos, maestro, directores, mas alguns ainda se mantêm inamovíveis desde a primeira vez, assim como inamovível é o entusiasmo criado por Ayamonte, o orgulho de difundir através da sua Banda o prazer e o recreio na modalidade da música, de participar, de convívio, entre a própria banda de música e com todos os Ayamontinos, que ainda hoje se mantêm e demonstram tão hospitaleiros como da primeira vez.
Excertos de Humor Filarmónico Mais momentos disponíveis em vários pontos na nova sede da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense
Nota: As imagens aqui apresentadas são parte integrante da Edição Especial da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense, datada de 1978, comemorando a primeira ida da Banda a Ayamonte. Esta edição contou com a colaboração de Alberto Sena Gonçalves, Prim da Costa Margal e Manuel Braguês Lemos, sendo composta e impressa em E.P.S. - «Gazeta do Sul» - Montijo no mesmo ano.
Prosseguindo a sua tradição de assinalar o início da época futebolística com uma Corrida de Toiros, realiza-se esta quinta-feira no Campo Pequeno a corrida do Sporting Clube de Portugal. Nesta corrida dá-se a feliz coincidência de os cabeças de cartaz serem exímios na arte de bandarilhar, tanto no caso dos cavaleiros, como dos matadores. Dá-se também a coincidência de se apresentar, nesta data o mais novo matador de toiros português, António João Ferreira, que tomou alternativa no passado dia 22 de Julho, em Mont de Marsan (França) tendo triunfado com o corte de uma orelha ao toiro da cerimónia.
Os cavaleiros Joaquim Bastinhas e Luís Rouxinol são, de há muito a esta parte, os dois maiores intérpretes da arte de bandarilhar a duas mãos. Os matadores Luís Vital “Procuna” e António João Ferreira são dois excelentes cultores do tércio de bandarilhas, pela facilidade e emoção com que o realizam. Actua também o consagrado Grupo de Forcados Amadores de Alcochete e serão lidados sete bonitos toiros da ganadaria Manuel Veiga (três para a lide a cavalo e quatro para a lide a pé). A Banda do Samouco estará presente na catedral lisboeta para animar musicalmente o serão tauromáquico. Esta corrida constituirá também um acto de homenagem ao cavaleiro Joaquim Bastinhas, em ano de comemoração de 25 anos de alternativa.
Luís Rouxinol: "Vai ser um espectáculo muito agradável"
Luís Rouxinol vai estar, pela quarta vez, numa «Corrida do Sporting». Para a que vai acontecer a 28 de Agosto, o cavaleiro diz que está "a prepara-se com seriedade, sabendo que se trata de uma corrida de grande responsabilidade. Por duas razões: é no Campo Pequeno e é do Sporting". No que diz respeito ao espectáculo, Rouxinol disse que "vai ser muito agradável, já que vão participar dois matadores (um veterano e um jovem) e dois cavaleiros de alto nível. Assim, haverá um boa competição, esperando apenas que os toiros ajudem ao espectáculo". Rouxinol terminou, apelando ao público "para que encha a Praça de Toiros do Campo Pequeno, de forma a que seja uma grande corrida".
Joaquim Bastinhas: "Espero ver a Praça superlotada"
Joaquim Bastinhas prepara-se para a sua quinta participação em corridas de toiros do Sporting, algo que o deixa muito orgulhoso, não fosse ele um sportinguista de alma e coração. Para o espectáculo, o cavaleiro faz questão de ir vestido a rigor, ou seja, de verde, e também pretende entrar na arena com os seus cavalos igualmente trajados com as cores do Clube do «leão». Estas são, para Bastinhas, algumas das suas prioridades. No que diz respeito ao espectáculo, Bastinhas salientou: "Espero ver a Praça do Campo Pequeno superlotada de sportinguistas. Sendo a família do Sporting a mais fiel e a melhor que há, espero também que dê um grande apoio aos cavaleiros, em especial a mim (risos) que também sou adepto do grande Sporting".
(Fonte: Naturales - Correio da Tauromaquia Ibérica e Sporting Clube Portugal)
Inserido na já tradicional programação das noites de Verão - numa espécie de ritual de despedida à população antes de rumar para lá de Vila Real de Santo António - a Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense apresenta-se na sua terra natal esta sexta-feira a partir das 22 Horas para um concerto, o qual decorrerá na Praça Movimento das Forças Armadas (Jardim do Casal), na vila do Samouco.
Esta iniciativa é uma organização da Associação de Festas Populares do Samouco, com o apoio da Junta de Freguesia do Samouco.
Veja ou reveja aqui a reportagem de há cerca de um ano referente a esta iniciativa, também realizada escassos dias antes da Banda do Samouco rumar até à cidade espanhola de Ayamonte.
A monumental Carlos Relvas em Setúbal recebeu este Domingo uma grandiosa noite de toiros. Perante mais de 3/4 de casa estiveram em praça os cavaleiros João Moura, António Palha Ribeiro Telles e António Maria Brito Paes. Os Amadores de Montemor e de Setúbal asseguraram as pegas da noite perante 6 toiros da ganadaria de Brito Paes.
João Moura lidou o primeiro da noite. Em resultado de um oponente que não lhe permitiu evidenciar a arte que melhor o caracteriza em arena, o cavaleiro de Monforte chegou inclusive a levar alguns toques na montada, tendo-se desenrolado uma lide regular sem entusiasmar o público; No seu derradeiro toiro, Moura melhorou e muito: em crescendo, esteve bem nos compridos mas foi nos curtos com batidas ao pitón contrário que conseguiu mostrar o seu melhor valor, finalizando a sua passagem pela capital sadina com dois ferros de palmo com cravagem exemplar, com os espectadores a manifestarem ruidosamente o seu agrado;
António Ribeiro Telles defrontou o seu primeiro da noite que cedo se fechou em tábuas, obrigando-o a aplicar-se. Fazendo-se valer da sua mestria, o cavaleiro da Torrinha adaptou-se bem ao seu oponente, primeiro com compridos bem rematados e em seguida com curtos de excelente nota. Saiu da arena com o público a manifestar o seu agrado de pé, premiando o labor que demonstrou do início ao fim da sua lide; No 5º toiro da noite, António começa com compridos cravados à tira de bom nível. Já nos curtos, o seu melhor toureio vem à tona com ferros bem preparados e reuniões acertadas, não se deixando ficar atrás do cavaleiro de Monforte a respeito de êxito em praça esta noite;
António Brito Paes apresentou-se esta noite perante dois colossos do toureio a cavalo lusitano. No terceiro da noite, deparou-se com um toiro algo distraído nas tábuas. Seguro e decidido, o jovem concretizou uma lide de menos a mais, onde a inteligência na interpretação dos sinais que iam sendo libertados pelo seu oponente foram absorvidos da melhor forma, permitindo-lhe tirar partido em sortes preparadas a preceito; No derradeiro da noite, o cavaleiro deparou-se com um oponente mais atrevido que o anterior, oferecendo condições para vincar da melhor forma o seu toureio. E assim o fez: com reuniões muito bem concretizadas, Brito Paes demonstrou todo o seu domínio a cada ferro, por entre compridos à tira e curtos com paradinha na antevisão da reunião e cambiadas logo em seguida, plenas de emoção. Com uma lide em crescendo, o cavaleiro negou-se ao pedido do público para um último ferro deixando um murmúrio agradável nas bancadas, numa atitude extremamente inteligente.
A respeito das pegas, apresentaram-se em praça os Amadores de Montemor e de Setúbal, com sortes bem distintas na altura de consumar as respectivas sortes. O grupo alentejano concretizou à 1ª, 1ª e 3ª tentativas respectivamente, evidenciando muita garra em especial na primeira pega da noite. O serviço http://bandadosamouco.blogspot.com mostra agora as 3 pegas executadas pela formação alentejana:
Pelos Amadores de Setúbal, a primeira pega não foi concretizada: à 5ª tentativa, em resultado do forcado na cara ter sido sacudido por fortes derrotes, ficou na cara do toiro outro elemento, pelo que o director da corrida tomou a decisão de recolher o toiro. As restantes sortes foram consumadas ao 3º e 1º intentos respectivamente, de onde sobressai a derradeira pega da noite com o forcado a fechar-se cedo na cara do seu oponente percorrendo 2/3 de praça numa sorte bem concretizada. Apresentamos em seguida as 2 ultimas pegas executadas pela formação sadina:
Com boa apresentação em praça, desejava-se um curro de Brito Paes mais regular.
No intervalo, a Presidente da Câmara de Setúbal distinguiu António Ribeiro Telles e João Moura pelos 25 e 30 anos de alternativa respectivamente, aproveitando a ocasião para agradecer em breves palavras a todos os principais intervenientes neste espectáculo taurino.
Um mês após a última corrida em Setúbal, a Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense voltou à capital de Distrito para abrilhantar musicalmente este serão tauromáquico.
Banda do Samouco este Domingo na Praça Carlos Relvas em Setúbal
Este serviço apresenta agora excertos da actuação da Banda do Samouco esta noite, na cidade onde o Sado se cruza com o Atlântico:
Na passada quinta-feira, dia 21 de Agosto, a praça de toiros do Campo Pequeno, voltou a apostar - e bem - num cartel diferente de cavaleiros, na sua maioria, com pouca rodagem, toiros pertencentes a uma ganadaria de pouca saída em grandes praças, e três grupos de forcados.
Paulo Jorge Santos, cavaleiro a quem não são dadas as merecidas oportunidades em Portugal e que basicamente tem construído carreira em Espanha, foi o primeiro a lidar por vir ali confirmar a sua alternativa. O toiro de 566 kg foi colaborante apesar de investida curta e permitiu ao cavaleiro ter uma actuação em crescendo. Cedo demonstrou bons modos e deixou bem três ferros compridos. Efectuou duas passagens em falso com a rês a adiantar-se à montada, e quando finalmente crava o primeiro curto efectua-o já a cilhas passadas. A partir daqui a lide foi subindo ligeiramente de tom, com a cravagem de um segundo ferro em terrenos de dentro, pondo em evidência nos remates um estilo de toureio muito praticável no país vizinho, com ladeios e recortes, e levando o toiro a perseguir a montada junto às tábuas. Volta a usar das sortes a sesgo para em terrenos do toiro, cravar mais três ferros cumpridores, e um último a pedido do público.
Paulo Jorge Santos
Manuel Jorge de Oliveira, veterano do toureio a cavalo, teve pela frente um enorme e poderoso toiro com 670 kg que saiu com muita pata e que apesar do peso das carnes demonstrou mobilidade para arrancadas bruscas. Cumpriu com a ferragem inicial o cavaleiro ao deixar três ferros. Nos curtos deixou bem um primeiro ferro, depois efectuou uma passagem em falso para deixar o segundo e quando o concretiza sofre um forte toque na montada. Crava mais três ferros regulares, tendo sofrido outro toque, desta feita, ligeiro, fruto de uma rês brusca.
Manuel Jorge Oliveira
A José Manuel Duarte calhou em sorte um toiro que acusou na balança 574 kg, e a quem o cavaleiro deu boa brega inicial, até o fixar e deixar-lhe depois, dois bons ferros compridos. Pareceu fácil o primeiro curto, apesar do toiro não se fixar e a revelar-se andarilho. O segundo ferro foi de boa nota, tendo o cavaleiro efectuado bem a preparação da sorte. Já ao tentar deixar o terceiro ferro, o toiro adiantou-se muito e acabou por efectuar uma passagem em falso e quando acaba por cravar o ferro, este bate noutro e cai. Voltou a deixar bem um quarto ferro, frente a uma rês que foi a menos, mas ainda assim o público pediu-lhe mais dois ferros que não resultaram tão consistentes, pois o toiro já dominado põe-se em tábuas.
José Manuel Duarte
Pedro Salvador, que vinha ao Campo Pequeno em substituição de Duarte Pinto, teve pela frente o melhor toiro da noite e que pesou 658 kg. Começou por citar de largo para o primeiro comprido numa ligeira batida ao pitón contrário, mas que resultou descaído. Bisou na sorte para cravar outros dois compridos que resultaram bastante melhores. Arrancando-se o toiro ao cite do cavaleiro, que quase sempre de tábuas o instigava a partir, cravou-lhe três bons curtos. Volta a efectuar uma batida ao pitón contrário, para cravar o quarto curto que só é consumado depois de uma passagem em falso. Público completamente rendido, exige-lhe mais um ferro, ao qual o cavaleiro corresponde com mais uma batida cambiada, depois de duas passagens em falso, tendo assim o último ferro perdido algum brilho. No final, e justamente, Pedro Salvador chamou o ganadeiro, Eng. Luís Rocha, para receber os aplausos da arena.
Pedro Salvador
Francisco Palha temeu o pior, ao ver o seu toiro lesionar-se na mão esquerda já depois da ferragem comprida. Mas no final da corrida, e apesar do regulamento assim não o exigir, decidiu a empresa que Francisco pudesse presentear os aficionados presentes com o seu bom toureio na lide ao sobrero. E ainda bem que existem as excepções às regras, porque Francisco teve uma actuação digna do que deve ser o verdadeiro toureio a cavalo. O toiro pesou 542 kg e tinha som e foi bastante colaborador. O cavaleiro começou por lhe deixar dois belíssimos ferros compridos, e apesar de ter sofrido um ligeiro toque na montada, não enfraqueceu o seu valor, sabendo colocar o toiro no sitio devido, pondo mando no cite, partindo de frente e assim cravando cinco ferros curtos de boa nota, com destaque para o quarto. Saiu com o público a exigir-lhe mais um ferro, mas que o cavaleiro teve o bom senso de não concretizar, sabendo que toda a lide tem um tempo devido, e o que é demais às vezes…enjoa.
Francisco Palha
Tiago Carreiras não teve esta noite a mesma sorte que noutras actuações. O seu toiro pesou 576 kg e o jovem cavaleiro praticante não se entendeu com ele, nem mesmo usando o Quirino, seu cavalo estrela. Depois de deixar bem um primeiro ferro comprido, sofreu um toque, coisa que viria a acontecer demasiadas vezes esta noite na sua actuação. O segundo comprido resultou regular com a rês a perseguir bem a montada. Mudam-se os ferros, muda de cavalo, e trás com ele o famoso Quirino, que esta noite não serviu como chave essencial para o toureio habitual de Carreiras. Entre toques e algumas passagens em falso, lá foi o cavaleiro tentando construir uma lide com os seus ladeios e remates na cara do toiro, mas sem grande sucesso apesar do público corresponder com muitos aplausos à entrega e arrimo do cavaleiro.
Tiago Carreiras
Valorosas foram as pegas desta noite. Pelo Real Grupo de Forcados Amadores de Moura foram à cara do toiro Valter Rico à primeira e sem dificuldades; e Claúdio Pereira à segunda, tendo sido essencial o primeiro ajuda, e já a dobrar um colega que recolheu à enfermaria.
Real Grupo de Forcados Amadores de Moura
Já pelos Amadores de Cascais pegaram de cernelha Francisco Troles e Joaquim Faísco, depois de várias tentativas falhadas por parte de outros colegas, tendo também um recolhido à enfermaria; e Joel Zambujeira à segunda e fechando-se bem.
Amadores de Cascais
Pelos Amadores de Alter do Chão, foi cara Nuno Baço a aguentar-se sozinho à primeira, depois de muita dificuldade por parte dos bandarilheiros de José Manuel Duarte a não se entenderem de capote com o toiro; e Pedro Saldanha a consumar à terceira, onde foi preciosa em todas as tentativas a ajuda de Abel Almeida, que saiu bastante combalido, mas foi sem dúvida o homem da noite, demonstrando que um forcado tem de ter valor, mas também companheirismo. Tendo a dupla sido bastante aplaudida.
Amadores de Alter do Chão
Os toiros do Eng. Luís Rocha, foram do Alentejo a Lisboa provar que têm nobreza para até agora se puderem considerar dos melhores já vistos esta temporada na primeira praça do país. Foram colaborantes no geral, destacando-se o lidado em quarto lugar e todos de excelente apresentação. Dirigiu a corrida Júlio Gomes assessorado pelo Dr. José Guerra, numa noite em que se preencheu pouco mais de meia casa, mas que ainda assim o público presente valeu por mil, como se costuma dizer, tendo sido bastante participativo em toda a corrida.
Com uma presença bastante forte em praça, a Banda do Samouco abrilhantou musicalmente este serão tauromáquico.
Banda do Samouco esta quinta-feira no Campo Pequeno
O serviço http://bandadosamouco.blogspot.com mostra agora 2 excertos de pasodobles interpretados pela Banda do Samouco, interpretados esta noite na catedral lisboeta:
Impressões e considerações por Daniel Cabral acerca da presença da Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense nesta corrida na catedral lisboeta aqui.
Escola de Danças Sociais e Artes do Espectáculo - Companhia B:
Sociedade Filarmóncia Progresso e Labor Samouquense - Salsa a Par: (professora: Inês Pinto)
Escola de Danças Sociais e Artes do Espectáculo - Estúdio Coreográfico:
Neste espectáculo actuaram também os Complexo SubMundo: Dealer, Gring e o produtor Carlos Faria apresentaram em palco um breve set de Hip Hop com os seus maiores êxitos:
Complexo Submundo na II Festa Dinâmica
Conheça aqui as restantes actividades da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense, assim como as datas de regresso de grande parte das mesmas após período de férias. Poderá consultá-las com maior detalhe uma a uma ao cimo da coluna ao lado direito neste blog, no item "Actividades SFPLS".
A atravessar o mês de Agosto, o serviço http://bandadosamouco.blogspot.com dedica uma notícia exclusivamente aos Bailes que organiza no decorrer do ano.
Antes de mais, importa referir que os Bailes Populares na Sociedade F. P. L. Samouquense estarão de regresso no primeiro Sábado de Outubro, mais precisamente dia 4 à noite. Os artistas que estarão em Palco serão divulgados no decorrer do mês de Setembro neste serviço, entre outros meios. Estão já a ser planeadas algumas surpresas para esta reentré, tendo como preocupação principal proporcionar a quem nos visita excelentes momentos de diversão.
Acerca dos Aguarela - grupo que anima o Carnaval na colectividade samouquense desde 1988 - existirão novidades dentro em breve acerca do seu futuro próximo. Enquanto essas novidades não surgem, acontecem outras num universo paralelo a esta banda que merecem destaque. A fugaz passagem do conjunto brasileiro Chiclete com Banana por Portugal deixou marcas que merecem ser compartilhadas com os fãs desta formação e consequentemente dos Aguarela. A exercer grande influência na inspiração musical recente deste conjunto, os Chiclete com Banana actuaram no passado dia 20 de Julho no festival Delta Tejo em Lisboa, num ambiente de verdadeira euforia, presenciado por milhares de fãs da formação brasileira. O serviço http://aguarelashow.blogspot.com - blog oficial da Banda - esteve presente na primeira fila e captou alguns dos melhores momentos, trazendo-os até ao serviço AguarelaShow no Youtube. Destaquemos em seguida alguns dos temas que os Aguarela recriam há alguns anos, interpretados pelos Chiclete com Banana na sua estreia em Portugal: "Voa Voa":
"Diga que Valeu":
"Dê um grito aí":
(todos os excertos disponíveis deste concerto aqui)
Note-se que o conjunto Musical Aguarela tem raízes profundas dentro da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense, tendo na sua constituição maioritariamente membros da própria Banda Filarmónica. Esta formação celebrou 2 décadas de existência com 4 espectáculos no passado mês de Fevereiro: veja o dossier multimédia resultante da cobertura realizada durante todo o Carnaval 2008 aqui.
Seis cavaleiros, dois com créditos firmados, dois à procura definitiva de um lugar entre os maiores e duas esperanças do toureio a cavalo, juntamente com três grupos de forcados ávidos de triunfo, vão estar na arena do Campo Pequeno nesta corrida, em busca da consagração definitiva.
Manuel Jorge de Oliveira e José Manuel Duarte apresentam-se esta temporada no Campo Pequeno depois de, no ano passado, aqui terem obtido um êxito unanimemente reconhecido pela crítica taurina. Por seu turno, Pedro Salvador e Paulo Jorge Santos são dois jovens cavaleiros de alternativa que buscam, em cada corrida, conquistar o seu espaço entre os maiores da sua categoria profissional. Quanto aos praticantes Francisco Palha e Tiago Carreiras são, desde já, garantia de que o toureio a cavalo tem o futuro assegurado em Portugal. Na presente temporada, Francisco Palha alternou com as maiores figuras nacionais e internacionais do toureio a cavalo. Tiago Carreiras vem este ano pela terceira vez ao Campo Pequeno, em consequência dos repetidos triunfos que tem obtido ao longo da temporada, já referendados duas vezes na Catedral do Toureio Equestre.
Nesta corrida volta ao Campo Pequeno o Grupo de Forcados Amadores de Alter do Chão que, em 24 de Julho, ganhou através de Sérgio Pires, o prémio em disputa para a melhor pega de caras. Volta ao Campo Pequeno como consequência desse triunfo. Em saudável competição com o grupo de Alter do Chão, actuam o Real Grupo de Forcados Amadores de Moura e os Amadores de Cascais, grupos que nas últimas temporadas têm vindo a impor-se perante os aficionados e a crítica, mercê da arte, valor e galhardia demonstradas em praça. A Banda da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense abrilhantará este serão taurino.
Serão lidados seis preciosos toiros da ganadaria Luís Rocha. Esta ganadaria, que pasta na Herdada da Machoa, concelho de Reguengos de Monsaraz, tem procedência da ganadaria de Varela Crujo, sendo o seu encaste derivado de vários ramos Parladé. Foi fundada em 1975, com reses de Varela Crujo e Cabral Ascensão e aumentada, posteriormente, com vacas procedentes de Andrade Salgueiro, Coelho Charrua e Ribeiro Telles. Os seus actuais sementais são de Charrua, Ribeiro Telles e Brito Paes. A antiguidade desta ganadaria remonta a Vila Nova da Barquinha, 3 de Outubro de 1981.
O serviço informativo http://bandadosamouco.blogspot.com inicia aqui uma cobertura especial a propósito das Fiestas de las Angustias 2008, onde a formação samouquense volta a participar entre os próximos dias 4 e 9 de Setembro. Quase um ano depois do Dossier Especial Ayamonte - Fiestas de las Angustias 2007 ter ido para o ar e 8 meses após a Banda do Samouco ter regressado à Andaluzia para actuar na Cabalgata de Reyes na cidade de Alosno - Huelva, a cobertura que agora começa irá incluir artigos de antevisão, reportagens multimédia em vários pontos da cidade espanhola e análise acerca destas seculares festividades.
À semelhança dos anos anteriores, em 2007 foram muitas as recordações que todos quantos se dirigiram à cidade espanhola que vê desaguar o rio Guadiana trouxeram na memória. Nessa altura, o serviço online da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense desencadeou a maior operação de sempre fora de portas, com numerosas pessoas a colaborar de forma incansável com este serviço, permitindo perpetuar alguns desses momentos com reportagens que ainda hoje são vistas por muita gente com assiduidade. Em concreto, momentos como os concertos da Banda do Samouco na Fundación Tejada ou no Hogar del Pensionista, os testemunhos enternecedores após estas e outras actuações por Ayamontinos, Ayamontinas e demais espectadores aos músicos foram das imagens mais fortes do que aconteceu no local, tendo sido sem dúvida momentos marcantes para todos os elementos que acompanharam a comitiva samouquense.
De uma forma completamente diferente, algo similar se viria a passar online desde então até agora, com numerosos internautas a manifestarem-se em forma de comentário às notícias do blog e aos vídeos inseridos no serviço Youtube. Acerca do blog e a título de exemplo, merece destaque o testemunho da Sª. Dª. Maria Antónia, uma sexagenária com raízes muito fortes na vila do Samouco a residir na Austrália que, perante tamanha emoção, pediu auxílio a um familiar e nos endereçou o seu testemunho directamente para Ayamonte, ainda no decorrer das festividades: "As lágrimas apoderam-se dos meus olhos ao ver representantes da terra onde nasci, e me viu crescer há tantos anos, levar tão longe e c/anta dignidade o nome da nossa querida terra -SAMOUCO.Matei saudades, garanto-vos q matei saudades da época em q era mais nova e a minha saúde me permitia acompanhá-los sempre. Pedi ao meu neto para q escrevesse o q este momento estou a sentir, s/ ajuda dele não podia saudá-los. As ágrimas continuam a soltar-se dos meus olhos e o meu neto diz q/ vai parar escreverporque eu estou muito nervosa. Para todos um beijo do tamanho de Portugal. Viva o SAMOUCO VIVA A SOCIEDADE." (ver notícia e comentário integrais aqui)
Também no Youtube os comentários se fazem sentir: os pasodobles Torero Cale, España Cañi e Nerva, são três flagrantes exemplos disso mesmo.
Os 13 vídeos que fazem parte do Especial Fiestas de las Angustias 2007 geraram mais de 31.000 visionamentos, com os espectadores a chegarem aos vídeos da Banda do Samouco vindos dos 5 continentes e a cruzarem-se connosco das mais variadas formas: através do próprio blog da colectividade, da rede social Hi5, de motores de busca como o Google, Yahoo ou Altavista ou do próprio serviço Youtube, só para citar alguns exemplos.
A qualquer momento entrarão neste serviço informativo mais notícias acerca das Fiestas de las Angustias 2008, festividades que terão lugar entre os próximos dias 4 e 9 de Setembro na cidade mais ocidental da província de Huelva: fique em sintonia com este espaço, pois a contagem decrescente para este grande acontecimento acaba de começar.
Já esta sexta-feira, o Director do serviço Naturales - Correio da Tauromaquia Ibérica deixou o seu testemunho acerca da presença da Banda do Samouco em Ayamonte. Poderá ler a opinião de Eugénio Eiroa, Director do serviço iformativo que é editado a partir da cidade espanhola de Pontevedra aqui.
O próximo mês de Setembro é dos mais preenchidos no ano e de sempre para a Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense. Com a sua Banda de Música em plena actividade nas Fiestas de las Angustias em Ayamonte - Espanha, espectáculos tauromáquicos no Campo Pequeno, na Feira de Setembro na Moita do Ribatejo e a ida aos Açores no último fim de semana do mês, as atenções recaem fortemente nas restantes actividades. Assim, todas elas arrancarão na segunda quizena de Setembro. Assim:
- Grupo Coral: após a actuação na Igreja do Samouco e o jantar convívio de final de época, a formação dirigida pela maestrina Gisela Sequeira regressa ao trabalho terça-feira dia 16 de Setembro. Mais novidades acerca desta formação serão divulgadas muito em breve neste serviço;
- Piano / Formação Musical: as aulas ministradas pela professora Gisela Sequeira regressão na segunda quinzena de Setembro, em horário a acordar entre professora e alunos inscritos;
- Ginástica Step / Localizada: as aulas sob o comando da professora Lara Farrelo regressarão terça-feira dia 16 de Setembro às 19:00, prosseguindo na quinta-feira às 20:00. Manter-se-ão as aulas duas vezes por semana nestes horários;
- Hip Hop: Sob a orientação da professora Andreia Correia, estas aulas tem o regresso marcado para terça-feira dia 16 de Setembro às 20 Horas;
- Salsa a Par Nível I / Iniciados - A nova turma de Salsa a Par para iniciados tem a sua estreia marcada para dia quinta-feira dia 18 de Setembro às 21 Horas. Esta turma é dirigida a todos quantos querem aprender a dar um pezinho de dança neste ritmo e não possuem grandes noções neste ritmo latino. Os interessados poder-se-ão apresentar em casais ou a sós, pois o método de ensino aplicado permite a integração de alunos sem par; - Salsa a Par Nivel II - Prosseguindo o trabalho dos últimos meses, esta turma destina-se a alunos com algumas noções de Salsa a par e que queiram desenvolver as suas qualidades. Estas aulas terão início segunda-feira dia 15 de Setembro às 22 Horas e prosseguem Quinta-Feira dia 18 às 22 Horas. Esta modalidade continuará a ter duas aulas por semana; Ambas as classes de Salsa têm a direcção artística da professora Inês Pinto.
De notar que tal como a Banda de Música, a Escola de Música prossegue a sua actividade de forma ininterrupta, com aulas a decorrer durante todo o mês de Agosto a potenciar a continuação do desenvolvimento das capacidades musicais para algumas dezenas de alunos que a frequentam, com o objectivo de entrar na Banda de Música da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense.
Todas as modalidades têm inscrições abertas, podendo qualquer interessado dirigir-se a qualquer uma das instalações da SFPLS (Praça José Coelho ou Rua Francisco Domingos Taneco), falar com qualquer membro da Direcção da colectividade ou ainda através de email para o seguinte endereço de correio electrónico: bandadosamouco@gmail.com.
Ao contrário de temporadas anteriores em que a praça de toiros do Campo Pequeno regista pouca entrada de público no mês de Agosto, este ano em mais uma corrida televisionada pela TVI, o público aderiu em peso e contribuiu para uma perfeita noite de festa e verdadeiro toureio. Estiveram em praça os cavaleiros António Telles, Rui Salvador e António Mª Brito Paes que confirmava naquela noite a alternativa. Os forcados foram os de Vila Franca e os da Tertúlia Tauromáquica Terceirense. Já os toiros de Cunhal Patrício colaboradores no geral, pecaram pela falta de peso.
Por confirmar alternativa foi António Brito Paes quem abriu a noite, lidando o toiro com o peso de 476 kg, pequeno, franco de carnes para uma corrida na primeira praça do país e ainda por cima televisionada. Depois de certeiros dois compridos, foi nos curtos que se foi evidenciado o jovem cavaleiro. Comunicativo com as bancadas, citando de largo com a rês a arrancar cravou bem o primeiro curto. Deixa-lhe mais três bons ferros no sítio com o toiro a revelar-se algo brusco. Superou-se na sua segunda actuação com um primeiro comprido à porta gaiola, a um toiro com 470 kg de córnea aberta e que foi o melhor da noite. Deixou mais um segundo comprido muito bem de frente e nos curtos entre batidas ao pitón contrário e quiebros perfeitos, foi tendo uma actuação em crescendo que culminou com fortes ovações do público, depois de Brito Pães ter rematado com um ferro de palmo. Um jovem que apesar de poucas oportunidades confirmou esta noite no Campo Pequeno muito valor.
António Brito Paes
António Telles teve pela frente um toiro com 475 kg, de córnea alta, cabeça pequena e que foi recebido com o primeiro comprido à porta gaiola, levando-o depois em boa brega. Citou de longe para deixar a segunda bandarilha, mas a rês começou por evidenciar sinais de mansidão, tendo António que o recolocar nos terrenos para depois consumar a sorte. Contudo foi nos curtos que o toiro foi a menos com uma procura insistida das tábuas, tendo o cavaleiro que redobrar trabalho entrando muitas vezes por dentro para conseguir cravar a ferragem. Destaca-se o terceiro ferro. Melhor sorte teve na sua segunda actuação, com um toiro a acusar na balança 480 kg, alto de morrilho, e a quem o cavaleiro cravou três bons compridos. Apesar da rês se custar a fixar nos terrenos, o cavaleiro evidenciou toda a sua arte e citando recto, cravou com distinção três ferros curtos. Melhor o segundo com a rês a pôr alto a cabeça. O público exigiu mais um ferro, e o cavaleiro respondeu correctamente, com o toiro já rendido e sem perseguir a montada.
António Ribeiro Telles
Também Rui Salvador andou por cima dos oponentes com duas actuações soberbas. Ao seu primeiro toiro, com 500 kg e de franca investida, deixou dois bons ferros compridos. Andou cheio de entrega o cavaleiro de Tomar, sacando a rês das querências, pondo-a nos terrenos certos e cravando certeiro a ferragem curta. Brilhante o quarto ferro, Rui Salvador comprovou a boa fase que atravessa, estando de volta aos triunfos e afirmando-se como um dos cavaleiros que ao longo destes anos se tem mantido mais regular nas suas actuações, sempre com sentido de lide. Voltou a estar impecável na sua segunda lide, com um toiro que pesou 478 kg e que cedo se ‘encostou’ às tábuas e de lá pouco saiu. Foi o cavaleiro quem se teve que dobrar com a rês, entrando sempre em terrenos de compromisso para cumprir com a ferragem comprida e brilhar com os curtos. Excelente o quarto ferro de perfeita execução. Foi uma actuação que muitos outros cavaleiros não teriam, pois mais depressa se entregariam às dificuldades que a rês apresentava. Foram ferros difíceis os de Salvador, mas não impossíveis, pois quem sabe…sabe.
Rui Salvador
No que às pegas diz respeito, iniciaram funções o grupo de Vila Franca, tendo pegado Márcio Francisco que só consumou à quinta com as ajudas muito carregadas, depois de várias tentativas em que ora falhavam os companheiros ora ele que não se fechava bem; Diogo Pereira sem dificuldades à primeira; e Ricardo Patusco também à primeira em muito bem.
Pelo grupo da Tertúlia Tauromáquica Terceirense pegaram João Ávila que em vez de ter ficado no ‘meio’ dos cornos do toiro, ficou literalmente ‘deitado’ em cima da córnea, e apesar de não concordar, foi dada por consumada esta pega (talvez para ficar bem no boneco da televisão); Marco Sousa muito bem à primeira; e José Vicente que se aguentou forte à primeira também.
Tertúlia Tauromáquica Terceirense
O blog da Banda do Samouco partilha agora com os seus leitores as duas melhores pegas da formação natural do arquipélago dos Açores, concretizadas ao 4º e 6º toiros da noite:
A respeito da Banda do Samouco, apresentamos em seguida 4 excertos de pasodobles executados no 14º espectáculo da temporada 2008 no Campo Pequeno: "Joselito Bienvenida", "Gracia Española", "Nerva" e "Vitor Ribeiro" são os pasodobles que pode ver e ouvir em seguida:
Dirigiu a corrida António Garçoa, numa noite que resultou de festa pelo público variadíssimo de estilos, nacionalidades e gostos nas bancadas, mas em que o bom toureio sobressaiu, pena os toiros não terem sido os mais indicados, pelo menos em termos de tamanho. Ainda a destacar a singela homenagem prestada ao cavaleiro António Telles pelos seus 25 anos de alternativa durante o intervalo do espectáculo.
Os espectáculos no Campo Pequeno prosseguem no próximo dia 21 de Agosto com um grande cartel, na edição 2008 da Corrida da Revista "Nova Gente": mais um serão rigorosamente a não perder na catedral lisboeta.
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