Para encerramento do abono da temporada de 2007, o Campo Pequeno promove dia 4 de Outubro, quinta-feira pelas 22H15, uma corrida em que estarão em competição duas dinastias e duas gerações.
Perante toiros de Francisco Romão Tenório, estarão em praça os cavaleiros João Moura, António Ribeiro Telles, João Moura Jr. e João Ribeiro Telles Jr.. Pegam os forcados amadores de Vila Franca e de Coruche. A Banda da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense terá a seu cargo a componente musical deste espectáculo.
Moura e Ribeiro Telles, os dois apelidos mais importantes do toureio a cavalo na actualidade, confrontam-se directamente e pela primeira vez na sua história, no majestoso e incomparável cenário do Campo Pequeno, na corrida de encerramento do abono da temporada de 2007.
João Moura representa a maior revolução no toureio equestre post-Núncio, iniciada em 1976, na sequência dos seus triunfos em Las Ventas (Madrid), os quais constituíram a rampa de lançamento de uma carreira ímpar que influenciou radicalmente a lide a cavalo à escala global. Os êxitos em todas as praças onde actuou foram a semente que possibilitou a expansão do toureio equestre até níveis de aceitação entre os aficionados e grande púbico, número e qualidade de praticantes, dificilmente imagináveis há 30 anos. A alternativa de João Moura estabelece o elo de ligação com a dinastia Ribeiro Telles. A 10 de Junho de 1978, em Santarém, Mestre David Ribeiro Telles deu o seu aval à entrada de João Moura nas fileiras dos cavaleiros profissionais, ao ceder-lhe a lide de “Gaivoto” da ganadaria Palha, num acto que foi testemunhado por José Mestre Batista e José João Zoio.
A noite de 3 de Maio de 2007 é para os Moura do maior significado pois representa o concretizar do sonho de João Moura em ver continuado nas arenas o seu apelido. Foi numa corrida que todos os aficionados recordarão por muito tempo, que concedeu a alternativa a seu filho, João Moura Jr., ante o testemunho do rojoneador espanhol Pablo Hermoso de Mendoza, em cujo toureio são por demais evidentes as influências do estilo de João Moura. O resultado dessa noite foi um clamoroso triunfo, não só para os três artistas, que – facto inédito no Campo Pequeno – saíram em ombros pela porta grande, como para a própria arte de tourear a cavalo. Prestes a terminar a temporada de 2007, João Moura jr. surge em quarto lugar na lista dos rojoneadores, com 47 corridas toureadas na temporada europeia, com 78 orelhas e quatro rabos cortados e, dentro de dias, partirá para a Colômbia, para cumprir temporada naquele país.
Mouras e Ribeiro Telles encontram-se nesta corrida numa competição “sui generis”, que tem como aliciante suplementar o facto de se confrontarem também em lides a duo. Por um lado João Moura e o seu filho João Moura Jr. e, por outro, António Ribeiro Telles e o seu sobrinho, João Ribeiro Telles Jr.
Já com a terceira geração nas arenas, a dinastia Ribeiro Telles constitui uma referência para o toureio a cavalo a nível mundial. António Ribeiro Telles, porventura, o mais clássico dos cavaleiros tauromáquicos em actividade, traz às suas lides o rigor e a galhardia do toureio frontal servido por uma equitação do mais elevado nível, aprendida com seu pai e aperfeiçoada com Mestre Nuno de Oliveira. Desde a alternativa, que lhe foi concedida por Mestre David Ribeiro Telles, a 21 de Julho de 1983, no Campo Pequeno, que vem exibido o seu toureio de arte e poder, além de Portugal, em Espanha, França, Estados Unidos, México, Colômbia e Macau. O Campo Pequeno é para si, como para a dinastia a que pertence, uma praça emblemática, onde ao longo dos anos têm obtido triunfos memoráveis.
João Ribeiro Telles Jr., o mais jovem da dinastia, é já um caso ímpar de afirmação no meio taurino ibérico. Uma colhida, no início da temporada fê-lo perder um número significativo de corridas. Recuperado, regressou em força e conta por triunfos as suas actuações quer em Portugal, quer em Espanha, onde já ultrapassou as duas dezenas de corridas, tendo cortado 25 orelhas e um rabo. Em Portugal, um dos seus maiores triunfos registou-se no dia 9 de Agosto, na corrida de gala à antiga portuguesa realizada no Campo Pequeno e transmitida em directo pela RTP. Foi uma actuação plena de garra que galvanizou o público e ao longo da qual ficou bem patente a capacidade de reacção e a elevada moral deste jovem cavaleiro.
Completam este cartel dois valorosos grupos de forcados: os Amadores de Vila Franca de Xira, que este ano comemoram as “Bodas de Diamante” e os Amadores de Coruche, grupo que se consolida de corrida para corrida, sendo lidados e pegados seis poderosos toiros de Francisco Romão Tenório.
Estas são razões de sobra para que marque presença na praça lisboeta, naquela que é a derradeira corrida no abono 2007 na renovada Catedral do Toureio em Portugal.
Moura e Ribeiro Telles, os dois apelidos mais importantes do toureio a cavalo na actualidade, confrontam-se directamente e pela primeira vez na sua história, no majestoso e incomparável cenário do Campo Pequeno, na corrida de encerramento do abono da temporada de 2007.
João Moura representa a maior revolução no toureio equestre post-Núncio, iniciada em 1976, na sequência dos seus triunfos em Las Ventas (Madrid), os quais constituíram a rampa de lançamento de uma carreira ímpar que influenciou radicalmente a lide a cavalo à escala global. Os êxitos em todas as praças onde actuou foram a semente que possibilitou a expansão do toureio equestre até níveis de aceitação entre os aficionados e grande púbico, número e qualidade de praticantes, dificilmente imagináveis há 30 anos. A alternativa de João Moura estabelece o elo de ligação com a dinastia Ribeiro Telles. A 10 de Junho de 1978, em Santarém, Mestre David Ribeiro Telles deu o seu aval à entrada de João Moura nas fileiras dos cavaleiros profissionais, ao ceder-lhe a lide de “Gaivoto” da ganadaria Palha, num acto que foi testemunhado por José Mestre Batista e José João Zoio.
A noite de 3 de Maio de 2007 é para os Moura do maior significado pois representa o concretizar do sonho de João Moura em ver continuado nas arenas o seu apelido. Foi numa corrida que todos os aficionados recordarão por muito tempo, que concedeu a alternativa a seu filho, João Moura Jr., ante o testemunho do rojoneador espanhol Pablo Hermoso de Mendoza, em cujo toureio são por demais evidentes as influências do estilo de João Moura. O resultado dessa noite foi um clamoroso triunfo, não só para os três artistas, que – facto inédito no Campo Pequeno – saíram em ombros pela porta grande, como para a própria arte de tourear a cavalo. Prestes a terminar a temporada de 2007, João Moura jr. surge em quarto lugar na lista dos rojoneadores, com 47 corridas toureadas na temporada europeia, com 78 orelhas e quatro rabos cortados e, dentro de dias, partirá para a Colômbia, para cumprir temporada naquele país.
Mouras e Ribeiro Telles encontram-se nesta corrida numa competição “sui generis”, que tem como aliciante suplementar o facto de se confrontarem também em lides a duo. Por um lado João Moura e o seu filho João Moura Jr. e, por outro, António Ribeiro Telles e o seu sobrinho, João Ribeiro Telles Jr.
Já com a terceira geração nas arenas, a dinastia Ribeiro Telles constitui uma referência para o toureio a cavalo a nível mundial. António Ribeiro Telles, porventura, o mais clássico dos cavaleiros tauromáquicos em actividade, traz às suas lides o rigor e a galhardia do toureio frontal servido por uma equitação do mais elevado nível, aprendida com seu pai e aperfeiçoada com Mestre Nuno de Oliveira. Desde a alternativa, que lhe foi concedida por Mestre David Ribeiro Telles, a 21 de Julho de 1983, no Campo Pequeno, que vem exibido o seu toureio de arte e poder, além de Portugal, em Espanha, França, Estados Unidos, México, Colômbia e Macau. O Campo Pequeno é para si, como para a dinastia a que pertence, uma praça emblemática, onde ao longo dos anos têm obtido triunfos memoráveis.
João Ribeiro Telles Jr., o mais jovem da dinastia, é já um caso ímpar de afirmação no meio taurino ibérico. Uma colhida, no início da temporada fê-lo perder um número significativo de corridas. Recuperado, regressou em força e conta por triunfos as suas actuações quer em Portugal, quer em Espanha, onde já ultrapassou as duas dezenas de corridas, tendo cortado 25 orelhas e um rabo. Em Portugal, um dos seus maiores triunfos registou-se no dia 9 de Agosto, na corrida de gala à antiga portuguesa realizada no Campo Pequeno e transmitida em directo pela RTP. Foi uma actuação plena de garra que galvanizou o público e ao longo da qual ficou bem patente a capacidade de reacção e a elevada moral deste jovem cavaleiro.
Completam este cartel dois valorosos grupos de forcados: os Amadores de Vila Franca de Xira, que este ano comemoram as “Bodas de Diamante” e os Amadores de Coruche, grupo que se consolida de corrida para corrida, sendo lidados e pegados seis poderosos toiros de Francisco Romão Tenório.
Estas são razões de sobra para que marque presença na praça lisboeta, naquela que é a derradeira corrida no abono 2007 na renovada Catedral do Toureio em Portugal.
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